Integrar o jardim com a residência e possibilitar o máximo de aproveitamento das áreas externas são tendências no paisagismo contemporâneo, que alia funcionalidade e complementa, espacial e esteticamente, a composição arquitetônica.
Na definição do projeto paisagístico, assim como nos demais projetos da edificação, é essencial se levar em consideração o programa de necessidades dos moradores, que irão usufruir do espaço. Além disso, questões como o nível de envolvimento desejado com a manutenção, áreas de sombreamento, conexões com ambientes internos e de apoio, usos e linguagem arquitetônica adotada, também devem ser considerados para se compor um espaço externo de qualidade, salienta o arquiteto Zé Barbosa.
Elementos como piscinas, spas e churrasqueiras são alguns dos atrativos mais comuns dos pátios. Geralmente, tornam-se o centro da composição e orientam caminhos, espaços de estar e relaxamento e o zoneamento das áreas verdes.
Para demarcar os caminhos e conformar recantos, os pisos são um item valioso. Deve-se atentar para o tipo de material empregado, que deve ser próprio para esse fim. A arquiteta Luara Mayer destaca que, madeira, pisos cerâmicos, cimentícios e pedras são recomendados, desde que atendam aos quesitos de rugosidade, resistência e baixa absorção de calor.
A vegetação também desempenha papel de destaque nos pátios, desde as forrações até as espécies arbóreas. Segundo a engenheira agrônoma Verônica Viero, especialista em paisagismo, cada caso deve ser analisado cuidadosamente, buscando equilíbrio entre pavimentação e forração vegetal, além da adequação da espécie ao local para garantir o seu perfeito desenvolvimento, a longevidade e a beleza do jardim.