Uma das primeiras decisões a ser tomada ao se pensar em construir uma residência é a definição do número de pavimentos que a mesma deverá ter. Essa decisão vai muito além do gosto pessoal pois questões como dimensões do terreno, topografia, regramento urbanístico, investimento financeiro pretendido, espaço desejado e estilo de vida dos futuros moradores devem ser considerados.
Ao se optar por uma casa térrea, prioriza-se a locomoção e acessibilidade, tendo em vista a ausência de desníveis.
No geral, as dimensões dos lotes para casas térreas precisam ser mais generosas do que a daqueles que receberão casas de mais pavimentos. Isso porque além de abrigar todo o programa de necessidades em um único pavimento, ainda é necessário disponibilizar área de iluminação e ventilação para todos os cômodos e pátios social e de serviço. Portanto, no momento da escolha do terreno, ter em mente o número de pavimentos da residência planejada é fundamental para sua viabilidade.
O investimento em estrutura tende a ser mais econômico neste tipo de projeto, visto que não há necessidade de prever reforço para abrigar um segundo pavimento. Em contrapartida, a cobertura torna-se um elemento que impacta no custo pela área ser maior, mas esta área ampla é positiva ao se pensar na instalação de placas fotovoltaicas, para geração de energia elétrica e para sistema de aquecimento de água por energia solar.
Residências térreas também favorecem a relação com as áreas externas. Dependendo do tipo de planta e das aberturas especificadas, a conexão entre interior e exterior pode ser muito generosa, permitindo contato visual, circulação direta e uma atmosfera iluminada e de continuidade espacial a partir do interior da casa.
O jardim costuma ser um ponto importantíssimo no projeto de casas térreas. Paisagismo, piscina e projeto luminotécnico são essenciais para a criação de visuais ricas, finalizando a harmonia compositiva da edificação.
O partido arquitetônico dessa residência privilegiou a orientação solar e a ventilação cruzada, além de tirar proveito das visuais e obter o máximo aproveitamento do terreno.
Na planta, a conexão entre áreas internas e externas foi promovida pelas amplas aberturas e pela circulação que se relaciona diretamente com a piscina coberta com possibilidade de abertura de vão total para integração com o jardim.
O paisagismo completa o cenário em harmonia com toda a edificação.
Conforto ambiental, sustentabilidade, integração entre interior e exterior e acessibilidade total foram os condicionantes desse projeto design total desenvolvido pelo Lineastudio.
Crédito das fotos: Cristiano Bauce
Até a próxima!
Zé, Luara e Giana.
